sábado, junho 30, 2007

500 Postagens

Ontem, dia 29 de junho de 2007, este blog alcançou a postagem de número 500.
Um número redondo, pois no último dia 6 de abril, o primeiro aniversário deste blog, passou em brancas nuvens.
Como eu tenho outro blog, que foi o primeiro que comecei a escrever, e que comemorei o primeiro aniversário, em outubro de 2006, eu me esqueci deste...

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sexta-feira, junho 29, 2007

Na Redação de um Grande Jornal...

Cotas na UFRGS: Reunião do Conselho Neste dia 29

quinta-feira, junho 28, 2007

Zé Roberto se despede - Um comentário do Blogueiro

Zé Roberto? Muita calma nesta hora.
O desabafo tem cabimento, e pode, de fato, ser do jogador de futebol, que após recente temporada no Santos Futebol Clube, voltou a jogar na Europa, mais especificamente na Europa. E tudo o que é dito, de fato, pode ter acontecido com o atleta, e com sua família. Não dá, contudo, para negar que tal desabafo também serve perfeitamente a certo tipo de classe média que vive reclamando do país, vive sonhando em emigrar para países ditos desenvolvidos, mas cujos filhos vez por outra aparecem cometendo barbaridades, como o recente roubo e espancamento da doméstica Sirlei, no Rio de Janeiro.
Recebamos o desabafo, mas sempre com alguma parcimônia.

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Zé Roberto se despede

JOGADOR ZÉ ROBERTO SE DESPEDE DO BRASIL

"Inicialmente gostaria de expressar minha gratidão ao Brasil. Foi com prazer que por muito tempo defendi a camisa canarinho e me orgulhei de ser brasileiro. Infelizmente este país não faz mais parte de mim. Por muitos anos vivi com minha família na Alemanha e me identifiquei completamente com o país.
A despeito de certos intolerantes e racistas, que são minoria, minha família se integrou totalmente ao modo de vida alemão. Minhas filhas mal falam português e são totalmente fluentes em alemão. Para voltar ao Brasil, isto pesou muito. Queria que elas se sentissem, como me sentia, brasileiro. Queria que conhecessem o meu país, que falassem a minha língua nativa, queria mostrar o lado bom do Brasil, um pouco diferente daquilo que volta e meia aparece nos noticiários de TV alemão.
A tentativa foi em vão. Muito embora tenhamos ficado em uma cidade muito acima da média do padrão de vida brasileiro, os males que a assolam me parecem regra, não exceção na vida brasileira. Não nos era permitido andar sem seguranças;
Minhas filhas não podiam em hipótese alguma passear ou brincar na rua; Ir à praia que fica a menos de 100m de nosso apartamente também era contra a recomendação do que nos passavam os seguranças e companheiros de clube.
Todo o tempo que estivemos no Brasil, ainda que livres fisicamente, éramos reféns psicológicos. Mesmo sendo um ídolo local, o risco parecia nos acompanhar a cada esquina virada, a cada momento em que passeávamos.

A sombra do sequestro ocorrido dois anos atrás com outro ídolo local, Robinho, nos perseguia por todos os lados.
Assistir o noticiário televisivo alimentava ainda mais nossos medos.
Por sorte, minhas filhas não entendem muito bem português. Se entendessem, descobririam um país em que o crime está por todos os lados: está nas escolas, está nas faculdades, está no Judiciário, está no Congresso e está até mesmo na família do presidente. Imagino o choque cultural para elas, criadas em um país padrões morais tão rígidos. Me ponho no lugar delas e penso como deve ter sido desagradável esta estadia no Brasil. O que pensavam quando dizíamos que elas não podiam andar livremente nas ruas? O que pensavam quando dizia que era melhor não dizer às amigas que eram minhas filhas? Como entendiam que não brincar na rua, que não passear em parques e que sempre andar com aqueles homens que não conheciam era o melhor para elas?
Minhas filhas devem ter detestado o Brasil. Foi com muita alegria que receberam a notícia de que voltaríamos à Alemanha. Além da segurança, há a questão da discriminação. Embora etnicamente muito diferente da população local, minhas filhas sempre foram respeitadas e nunca vistas com menosprezo.
Aqui no Brasil, onde todas as raças se misturaram e não dá para saber quem é o que, sofríamos com um tipo de discriminação inimaginável para elas:
Éramos vistos como anormais por nossa religiosidade. Por aqui imaginam que negros sofram de racismo na Alemanha, mas praticam uma intolerância inexplicável por sermos evangélicos. Ou, como é dito pejorativamente por aqui, somos "CRENTES", palavra carregada de maus juízos. Dentro do futebol, jogadores como eu que se organizam em grupos chamados de "Atletas de Cristo" são vistos com ressalvas, especialmente pela mídia que acompanha o esporte.
Por todos estes motivos, levo minha família de volta à Europa. Pelo meu sucesso e também pelas nossas escolhas, o Brasil se tornou um suplício para aqueles a quem mais amo. Batalhei a vida inteira para sair da pobreza e ter sucesso profissional. Acima de tudo isto, sempre busquei construir uma família feliz e correta. Hoje, a felicidade de minha família tem como pré-requisito afastá-las do Brasil. Por isto que, ainda que com tristeza, faço o melhor para elas.
Aos meus fãs, muito obrigado.
Ao Brasil, boa sorte."

ZÉ ROBERTO


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Ética



Pego no Diário Gauche.

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Por Que Cotas na UFRGS?



Eu peguei no Cuca Fundida, que pegou do Animot, que pegou da Implicante, que pegou do Olho-Dínamo.

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quarta-feira, junho 27, 2007

Rejeitar Raízes Negras Virou "Instituição" no Brasil

http://www.bbcbrasil.com

24 de junho, 2007 - 14h01 GMT (11h01 Brasília)

Rejeitar raízes negras virou 'instituição' no Brasil, diz jornal

De tão comum, a prática de negar as origens negras virou uma "instituição" no Brasil, observa uma matéria publicada no jornal Miami Herald neste domingo.

A extensa reportagem, que merece um quarto de página na capa do jornal americano, analisa a relação dos brasileiros com o conceito de raça e, em especial, com suas raízes africanas.

Em primeira pessoa, o enviado especial ao Rio de Janeiro, Leonard Pitts Jr., afroamericano, relata o que chamou de "sensação de cair em uma casa dos espelhos", na qual tudo é "igualzinho" aos Estados Unidos, "porém completamente diferente".

"No Brasil, uma nação de indígenas e descendentes de escravos negros, colonizadores europeus e imigrantes, um homem de pele escura que poderia ser automaticamente chamado de negro em qualquer outro lugar tem um vocabulário que lhe permite apagar sua origem africana. Ele pode se dizer moreno, mestiço ou pardo. Qualquer coisa, menos afrodescendente ou negro", atesta o repórter.

"Nisto, ele será como seus colegas nos Estados Unidos, onde negros também têm um extenso vocabulário para descrever variações de tom de pele. Mas nos Estados Unidos, não importa qual seja o seu tom de pele, sua raça não está em questão. Malcolm X era negro. Smokey Robinson é negro. T.D. Jakes é negro. Don Cheadle é negro."

O repórter toma emprestada a expressão utilizada por uma entrevistada para afirmar:

"Se os Estados Unidos são um país onde negros de pele mais clara às vezes tentam fingir que são brancos, bem, aqui neste país 'fingir é uma instituição nacional'."

Ações afirmativas

O artigo encerra uma série de reportagens especiais que o Miami Herald veio publicando, ao longo da semana, sobre a vida de afrodescendentes na América Latina.

O repórter notou que o Brasil vive cotidianamente discussões sobre ações afirmativas oficiais, como a criação de cotas para negros em entidades públicas, às quais se opõem muitos intelectuais, como uma antropóloga ouvida pelo jornalista.

"Respeito os princípios de seus argumentos – raça não existe e portanto não deveria ser reconhecida em lei. Mas isto levanta uma questão: como pode haver racismo sem raça?"

A matéria escuta personalidades ligadas ao ativismo por direitos dos negros. Ao final, Pitts aproveita uma conversa com a jornalista Miriam Leitão para traçar paralelos com seu próprio trabalho.

"Enquanto ela relata as respostas que recebe (de seus leitores a cada artigo que trata do tema), vejo-me rindo de identificação. Um leitor, por exemplo, acusou-a de 'criar um problema ao falar dele'."

"'Por sua causa', disse o leitor, 'um dia, seremos racistas'."

"Recebi exatamente o mesmo email. Muitas vezes", diz Pitts.

"É engraçado, só Deus sabe, mas também é enlouquecedor. Você se pergunta como pessoas inteligentes podem retorcer tanto a lógica. Como pessoas sabidas podem dizer coisas tão estúpidas."

Para o jornalista, "você começa a entender que a negação é mais forte que a lógica. América, a terra dos livres? Nem sempre, não tanto. Brasil, a terra onde raça não importa?"

"Ela (Miriam) é uma colunista de jornal que escreve sobre raça em um país a 6,5 mil km de distância. Mas ela também é um reflexo do espelho deformante."


Da BBC Brasil: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/06/070624_negrosmiamiherald_pu.shtml

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segunda-feira, junho 25, 2007

Luiz Gonzaga Belluzzo: A Controvérsia sobre Desindustrialização - Folha de São Paulo, 08/04/2007

LUIZ GONZAGA BELLUZZO

A controvérsia sobre desindustrialização

Há forte declínio da parcela da indústria manufatureira no PIB e no emprego, revelando "desindustrialização precoce"

AS RAZÕES e os efeitos da continuada valorização do real dividem os economistas. A rapaziada do "senta que o leão é manso" argumenta que a notória melhoria dos "fundamentos" vem instigando o apetite dos investidores por ativos brasileiros. Melhor ainda, submetida à concorrência externa, a indústria brasileira atirou ao mar as ineficiências e muitas empresas já flexionam os músculos para um novo período de expansão, os custos alinhados às exigência do mercado internacional. A comprovação da façanha é atestada pelo aumento das importações e da produção doméstica de bens de capital.
O jornal "Valor" do fim de semana, edição que foi às bancas na quinta-feira, dia 5, registra reparos à visão otimista do movimento cambial. A reportagem mostra que os setores intensivos em mão-de-obra já ganham a companhia dos segmentos industriais intensivos em tecnologia, como automóveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, na retaguarda da corrida competitiva.
Esquenta a controvérsia sobre a desindustrialização. Descontados os que acham que a indústria brasileira vai bem, obrigado, e está pronta para saltar na jugular dos competidores, não escasseiam os que sugerem ser até desejável, na nova divisão internacional do trabalho promovida pela liderança sino-americana, que o Brasil se (re) transforme num exportador de produtos intensivos em recursos naturais.
Primário-exportador, sim, mas de primeira classe. Aí está a febre do etanol para desmentir os pessimistas. A história do capitalismo já registrou períodos relativamente longos de termos de troca favoráveis aos produtores de commodities, mas não há notícia de que tenham sido sustentáveis.
O economista inglês Bob Rowthorn realizou um cuidadoso estudo sobre o fenômeno da "desindustrialização". Os testes realizados com um painel de 18 países, no período 1963-1994, revelam que os países em desenvolvimento apresentam tendência à queda da participação da indústria no emprego e no PIB (Produto Interno Bruto), a partir de US$ 9.000 de renda per capita (a preços constantes de 1986).
O Brasil ainda não atingiu essa marca. Os dados do PIB recentemente publicados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram uma estrutura setorial de economia madura. Há um forte declínio da participação da indústria manufatureira no PIB e no emprego, revelando o que se pode qualificar de "desindustrialização precoce". Há fortes indícios, ademais, de que a valorização do real está promovendo o rompimento dos nexos inter-industriais das principais cadeias de produção.
A estrutura industrial brasileira pode ser comparada a uma nebulosa em que sobressaem algumas grandes e médias empresas em cada setor. Elas têm conseguido resistir, até agora, graças à racionalização e à especialização, bem como à elevação do coeficiente de insumos importados. No futuro, alguém haverá de compreender por que a modernização empresarial dos últimos 15 anos levou ao enfraquecimento estrutural da indústria manufatureira.


LUIZ GONZAGA BELLUZZO, 64, é professor titular de Economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Foi chefe da Secretaria Especial de Assuntos Econômicos do Ministério da Fazenda (governo Sarney) e secretário de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (governo Quércia).

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Desmascarado...

Antes que eu pudesse me jactar muito de porta-voz das trevas e intolerante, alguém me corrige, colocando comentários:

  • Pois é, teus argumentos papistas dificultam tua qualificação como intolerante em nome de Deus.

E também acho que tu não subscreve as idéias do Jerry Falwell e sua Moral Majority ou da New Christian Right.

Vamos ao teste:
1) És contrário ao ensino da Hipótese da Evolução nas escolas?

2) Consideras errado a menção nas escolas a outras religiões (p.ex. ao islã) de uma forma simpática ou que pregue o diálogo inter-religioso?

3) És contrário a qualquer tentativa de educação ou orientação sexual nas escolas além da promoção da abstinência?

Creio que duas respostas sim te qualifiquem como intolerante.



  • É, meu caro. A resposta é não para as três questões. Ih, fui desmascarado!... :)

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domingo, junho 24, 2007

Acareação


Via Diário Gauche.

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quinta-feira, junho 21, 2007

Porta-Voz das Trevas

Faltou usar este adjetivo, em relação ao "post" anterior, ou seja, intolerante, homofóbico e porta-voz das trevas.

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Intolerante em Nome de Deus, É Quase a Glória!

Por conta de uma discussão no Blogoleone, acabei me incluindo entre os "intolerantes em nome de Deus". É quase a glória! A coisa é assim: se você discordar da homofilia, você é homofóbico e intolerante. Dá para fazer piada. Como diz alguém, eu não sou homofóbico porque eu não tenho medo de homossexuais (entendeu? "fóbico"...) .
E o "post" indica para ler o manifesto contra o projeto de lei contra a homofobia no Terra, "se você tiver estômago". Essa coisa de estômago forte é o que eu indico para quem quiser acompanhar a política no dia a dia. O "Ainda a Mosca Azul" diz no seu início "política é uma assunto chato, embora fundamental".
Para acompanhar a discussão, e os meus comentários, verifique no Blogoleone.

A Aline Leão, que entrou na discussão, reproduziu o "post" no blog dela, o Cuca Fundida.

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TV na Venezuela

O blog Na Periferia do Império informa que a TV estatal venezuelana, da "ditadura" de Hugo Chávez promoveu discussão entre estudantes a favor e contra o governo, mais os policiais encarregados da possível repressão às manifestações. Inclusive indicando linques, onde vídeos da discussão podem ser vistos (na verdade, este blogueiro teve grande dificuldade de entender o espanhol dos venezuelanos).
Possivelmente a TV estatal venezuelana está copiando as idéias da TV brasileira onde estudantes a favor e contra o governo estão continuamente debatendo, discutindo. As nossas televisões estão continuamente mostrando todos os lados e todas as opiniões a respeito da ocupação da USP.

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ELAM

O blog Na Periferia do Império informa que o MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra recebeu um médico que saiu da base do movimento, filho de agricultores, que se formou na ELAM, a Escola Latino Americana de Medicina, de Cuba. O nome do novo doutor é Joziano Macedo, e recebeu uma bolsa do governo cubano em 2000. Com ele, foram 90 formados.
Eu não sei que especialização estes médicos formados em Cuba. Certamente devem ser clínicos gerais, e possivelmente médicos familiares, ou talvez sanitaristas. É possível que os Conselhos Regionais de Medicina brasileiros não validem os diplomas cubanos. E, também possivelmente, estes médicos serão o único recurso médico disponível em alguns rincões remotos deste Brasil. O fato de começarmos a ter médicos entre membros de movimentos sociais é uma mudança de paradigmas interessante.
É claro que os reacionários e fascistas de plantão vão dizer que estes novos médicos são células terroristas adormecidas, para disparar a revolução quando chegar o momento. Bobagem.
Escola Latino Americana de Medicina tem um nome que me lembra a Escola das Américas. Uma escola militar encravada na zona do canal, no Panamá, que era controlada pelos Estados Unidos. Ali eram treinados oficiais de forças armadas de diversos países da América Latina, Brasil incluído, basicamente em "contra-insurgência", isto é, combater comunistas e assemelhados. E basicamente a Escola das Américas se tornou conhecida como uma escola de formação de torturadores. E a grande democracia do Norte, os Estados Unidos, ajudava a formar ditaduras na América Latina. A zona do canal foi devolvida ao Panamá e o "treinamento" de oficiais convidados de outros países é feito na Geórgia.
Com a Escola Latino Americana de Medicina, Cuba, uma ditadura, está formando pessoas para trazer uma vida melhor para milhares de pessoas na América Latina.

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Cotas na UFRGS

E o pessoal que é contra as cotas sócio-econômicas e raciais na UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul está se mobilizando. O Correio do Povo de hoje, 20 de junho, dá ampla cobertura ao movimento. Com manifestações em frente à reitoria, e coleta de assinaturas no Brique da Redenção. Um dos grupo de discussão, dos alunos da Faculdade de Ciências Atuariais, no Grupos.com.br, publica o calendário de mobilizações do pessoal contrário às "cotas racistas" como eles chamam. Na notícia do Correio do Povo, Anderson Gonçalves, que é citado como coordenador do movimento afirma que "existe um problema social, mas cota para negros não resolve".
O jornal não publicou, e talvez o aluno Anderson Gonçalves não tenha dito, o que "resolve". Talvez a UFRGS acolher TODAS as pessoas que buscarem formação nela. Resta saber se a reitoria acha isto "resolve". Ou talvez o que "resolve" mesmo seja manter tudo como está. Percentual próximo de zero de alunos negros nos cursos de medicina, direito, engenharia, administração, contábeis, pois afinal os alunos que lá estão, lá chegaram por justiça, pois passar no vestibular é uma coisa essencialmente justa.
Em todo caso, este blogueiro é a favor das cotas sócio-econômicas e raciais. E inclusive assinou uma petição on-line a favor delas.

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Linha Sutil

"Quando Lauryn Hill pede um jornalista negro para entrevistá-la ela, sem querer e sem saber, reforça a pergunta do cartunista Maurício Pestana que no portal de jornalismo "Comunique-se" lança: "onde estão os negros em sua redação?". E todos os que o respondem vão dizer o mesmo que diz a Globo, que diz o Kamel, que dizem todos os brancos. Ou seja, os negros não estão nesses espaços porque não se formaram para tal.

Ora, ora, ora, somente se você for negro é que você entenderá como funciona a linha quase invisível que gera separações entre negros e brancos neste país. Somente sendo negro para sentir o que é uma bolsa ser apertada ao seu lado, o que é um motorista de táxi ignorá-lo, o que é a curiosidade das pessoas em um avião para saber o que você faz da vida..."

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terça-feira, junho 19, 2007

Dificuldades com o Vírtua

Ontem a conexão à Internet pelo Vírtua estava tão lenta que foi impossível "postar".

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Filhos



Via Blog do Kayser.

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domingo, junho 17, 2007

Assuntos Internos

"Ontem, o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, disse que a entidade não intervirá no caso da não-renovação da concessão do canal venezuelano RCTV porque os países-membros a consideraram uma "medida administrativa" do governo, que não ameaça a democracia."

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sexta-feira, junho 15, 2007

Pichadores, Lasier, La Vieja e o Porco

A blogosfera ficou um pouco mais inteligente com a reativação do blog La Vieja Bruja / Boa Noite pro Porco.
No blog é comentado o regozijo do comentarista Lasier Martins, com a prisão e encarceramento de dois pichadores, em Porto Alegre.
Como ele diz, os pichadores cometem crimes de tamanha monta ao patrimônio, que merecem ficar detidos preventivamente junto a estupradores, assaltantes de banco, homicidas, e outros que tais.
Confira.

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quinta-feira, junho 14, 2007

Acabou a Greve dos Municipários de Porto Alegre - 2

Agora vamos aguardar.
No ano que vem deverá haver eleições. Como houve ganho financeiro, não dá para dizer que a greve recém terminada foi de fundo totalmente político. Vamos ver como se comportarão os municipários e o prefeito.

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Acabou a Greve dos Municipários de Porto Alegre

A notícia veio via RS Urgente, e também no Correio do Povo desta quarta-feira.
Pela nova proposta feita pela prefeitura, os municipários receberão um acréscimo de 2,25% além da proposta anterior, embora parcelados, e o vale-alimentação será aumentado em 20%, para R$ 9,00. Além disso, haverá um reajuste maior para trabalhadores de base que recebem salários menores.
Além do RS Urgente e do Correio do Povo, mais detalhes podem ser buscados no blog do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre.

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Nomes



Do Kayser.

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quarta-feira, junho 13, 2007

Bresser-Pereira: Desindustrialização e Doença Holandesa - Folha de São Paulo, 09/04/2007

LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA

Desindustrialização e doença holandesa

Está na hora de o agronegócio começar a discutir como neutralizar a doença holandesa

HÁ UMA euforia perigosa em torno do agronegócio e, em especial, do etanol. Embora os avanços que o país vem alcançando nessa área sejam notáveis e nos devam orgulhar, isso não deve nos conduzir à perda da capacidade de análise sobre as conseqüências eventualmente desastrosas de políticas nacionais e internacionais favorecendo esse setor.
Quando nos defrontamos com qualquer problema, o princípio do equilíbrio é fundamental. Temo, porém, que o estejamos esquecendo quando colocamos todas as nossas esperanças na produção baseada em recursos naturais e, em conseqüência, adotamos uma política de taxa de câmbio que está desindustrializando o país, quando a posição equilibrada seria a de garantir o crescimento equilibrado dos dois setores.
A economia brasileira vem enfrentando, desde o início dos anos 1990, grave processo de desindustrialização. Tal fenômeno explica, em boa parte, a quase estagnação da economia, já que, nos últimos cinco anos, a expansão das exportações brasileiras de commodities não a compensa. Economistas ligados ao agronegócio negam o fenômeno da desindustrialização e sua causa principal, a apreciação da taxa de câmbio provocada pela doença holandesa, ou maldição dos recursos naturais, com o argumento de que nos últimos cinco anos as exportações de manufaturados continuaram fortes. Mas seus argumentos são modestos.
Primeiro porque a base de comparação não pode ser o ano de 2000, mas 1990-92, quando a economia brasileira perdeu as formas históricas de neutralização da doença holandesa, que lhe haviam permitido, entre 1930 e 1980, alcançar taxas extraordinariamente altas de crescimento econômico. Segundo porque não percebem que a apreciação do câmbio está inviabilizando as atividades industriais com alto valor agregado per capita e reduzindo a indústria brasileira a uma indústria maquiladora que continua a exportar, mas com decrescente conteúdo tecnológico.
Não bastasse o câmbio, a política externa brasileira vem insistindo em avançar com as negociações da Rodada Doha, nas quais o grande objetivo brasileiro é obter a redução dos subsídios com os quais a Europa e os Estados Unidos protegem sua agricultura.
Esse é um objetivo meritório, mas é preciso saber a que custo. Recentemente, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), depois de uma patética exposição de um economista sobre os grandes objetivos do agronegócio em relação à redução de subsídios na OMC (Organização Mundial do Comércio), a negociadora norte-americana, Susan Schwab, chefe do USTr (equivalente ao Ministério do Comércio Exterior dos Estados Unidos), respondeu com toda a frieza que sim, seu país estava disposto a estudar algumas das reivindicações feitas, mas em troca seria necessário que setores estratégicos da indústria brasileira reduzissem substancialmente as suas modestas tarifas aduaneiras.
Ou seja, o que os Estados Unidos e a Europa querem, em troca de algumas concessões na área da agricultura -concessões que, afinal, não são essenciais para o desenvolvimento do setor-, é que aprofundemos ainda mais uma desindustrialização que está em marcha desde 1990-92.
O problema que o Brasil enfrenta não é o de escolher entre a indústria de transformação e o agronegócio.
As sinergias entre os dois setores são enormes. Além disso, foi-se o tempo em que a agricultura era uma atividade tradicional, com baixo valor agregado per capita, de forma que o desenvolvimento econômico implicava a transferência da mão-de-obra dela para a indústria. Hoje, a agricultura brasileira é empresarial e de alto nível tecnológico e gerencial -é uma prova da capacidade científica e empresarial dos brasileiros. Isso, porém, não justifica que aceitemos uma política de taxa de câmbio que inviabilize um dos parceiros -a indústria de transformação.
Mesmo que transformemos o Brasil em um grande canavial, não conseguiremos apenas com o agronegócio dar emprego digno a todos os brasileiros que estão desempregados ou semi-empregados. Está na hora de seus representantes se juntarem aos da indústria de transformação e começarem a discutir como neutralizar a doença holandesa, que é a grande ameaça que paira sobre a economia brasileira.


LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA, 72, professor emérito da Fundação Getulio Vargas, ex-ministro da Fazenda, da Reforma do Estado, e da Ciência e Tecnologia, é autor de "As Revoluções Utópicas dos Anos 60".
Internet: www.bresserpereira.org.br

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terça-feira, junho 12, 2007

Da Agência Carta Maior: Fórum da Previdência



FÓRUM DA PREVIDÊNCIA

Nova fase de debates expõe tensão entre trabalhadores e patrões

Debate sobre futuro da Previdência abandona etapa de diagnósticos e entra nas reivindicações. Interesses divergentes tumultuam primeira reunião da nova fase e provocam intervenção do governo, que impõe moderador.

André Barrocal – Carta Maior

Data: 22/05/2007

BRASÍLIA – O Fórum Nacional da Previdência Social, em que ministros, trabalhadores e patrões discutem o embrião de uma reforma do sistema previdenciário, entrou numa nova fase nesta terça-feira (22), cuja tônica deve ser uma crescente tensão. Daqui para frente, os participantes vão listar reivindicações e prioridades de acordo com pontos de vista que parecem inconciliáveis. De um lado, os trabalhadores tentarão preservar direitos e incluir mais gente entre os beneficiados pelo maior programa social brasileiro. De outro, empresários pressionarão por redução de gastos do INSS, para economizar no pagamento de contribuições.

A alta voltagem ficou evidente nesta terça-feira (22). Depois de dois meses e meio diagnosticando a situação da Previdência, conhecendo experiências internacionais de reforma no setor e estimativas de evolução demográfica do país, o Fórum sentou-se para preparar uma pauta com temas específicos de discussão para os próximos encontros. Mas a tensão resultante das divergências de classe impediu.

Houve quem defendesse como item número um a fixação de uma idade mínima para futuras aposentadorias, posição que interessa ao empresariado, já que tende a dificultar o acesso das pessoas ao INSS – portanto, pode diminuir as despesas previdenciárias.

Também houve quem reivindicasse preferência a medidas que ajudem a aumentar o número de pessoas com a carteira profissional assinada, idéia que agrada aos trabalhadores - quanto mais empregos formais, menor o descompasso entre receitas e gastos do INSS e, portanto, menor a pressão pelo endurecimento das regras de aposentadoria.

Diante do impasse, o ministro da Previdência, Luiz Marinho, que preside o Fórum, interveio duramente na reunião, pedindo aos participantes serenidade e que eles fizessem a “lição de casa” até a próxima reunião, marcada para 6 de junho. E, para evitar que a tensão se repita e volte a prejudicar os encontros, decidiu instituir um moderador nos debates.

Independentemente das divergências intrínsecas às posições dos participantes do Fórum, Marinho voltou a dizer que o grupo precisa manter o foco naquilo que lhe deu origem. “Nosso desafio é pensar na Previdência para daqui a 30, 40, 50 anos, reafirmando que ela será pública, solidária e que traga justiça social”, disse. “Esperamos ter respostas para isso até o fim de agosto”, concluiu o ministro, em referência ao calendário do Fórum.


http://www.agenciacartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=14167

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sábado, junho 09, 2007

Municipários em Greve

São 18 dias desde o início do movimento.

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quinta-feira, junho 07, 2007

O Incrível Exército Blogoleone

A partir desta semana, por convite do Jean Scharlau, estou colaborando com o blog O Incrível Exército Blogoleone, junto com um monte de gente que já fazia parte do Sistema de Muvuca na Internet, o SIVUCA. Provavelmente toda esta gente está à minha esquerda politicamente, mas como fui convidado, estou lá. Confira!

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terça-feira, junho 05, 2007

Preguiça

"Romário veio ao mundo com uma maravilhosa qualidade: a preguiça. Um ser preguiçoso não se deprime nem se desespera por falta de atividade. A preguiça é o único antídoto contra o neoliberalismo. Tem efeito mais devastador do que uma revolução proletária."
Juremir Machado da Silva, na coluna dele de domingo passado, 3 de junho, exaltando Romário.

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segunda-feira, junho 04, 2007

Relembrando Toron

O advogado Alberto Zacharias Toron, diretor do Conselho Federal da OAB, é aquele que disse dias atrás que algema era para preto, pobre e prostituta, sendo que ele usou outra palavra no lugar de prostituta.

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Trecho de Entrevista ao Terra magazine: "Tortura"

O texto abaixo é parte de uma entrevista dada pelo vice-presidente da Associação dos Juízes Federais, Nino Oliveira Toldo, à revista eletrônica Terra Magazine.

O criminalista Alberto Toron, um dos que apresentaram o manifesto ao presidente do STJ, disse que a prisão temporária no Brasil está sendo usada como uma forma de tortura, para que os presos confessem crimes ou entreguem outras pessoas . E que isso não pode ser admitido no Brasil, e que é inconstitucional. O que o senhor acha disso?
Essa é a opinião dele. Eu não posso falar sobre a opinião dele. Ele é responsável pelo que ele fala. Se está dizendo que é tortura, ele está acusando alguém de crime. E quem acusa tem que provar. A prisão temporária é feita em função da colheita de provas. Se há alguém que pode estar impedindo ou dificultando a produção daquela prova. Ou se o investigado estiver tentando destruir as provas. Então ela tem requisitos legais. Se o juiz decreta a prisão temporária, ele examinou uma situação concreta. Mas de tempos em tempos ocorrem essas coisas (essas reclamações). Isso faz parte da democracia. A atividade investigativa faz parte da democracia. Se estão ocorrendo escândalos, é sinal de que as coisas estão sendo investigadas. Pode acontecer algum abuso? Eventualmente pode acontecer, mas ele também vai ser objeto de investigação.


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sábado, junho 02, 2007

Guantánamo

O jornal Correio do Povo de hoje, primeiro de junho, noticia a morte de um prisioneiro em Guantánamo, de nome Al Amri.
A notícia também apareceu no Blog do Bourdoukan, onde é informado ainda que, com este, já são quatro os prisioneiros mortos em Guantánamo.
Mais uma vergonha para os Estados Unidos. Eventualmente aqui no Brasil, e em muitos outros países, a polícia, ou alguns elementos dos corpos policiais, cometem execuções, mas são extra-judiciais, isto é, não há lei que ampare uma execução.
Mas estes quatro homens mortos em Guantánamo estavam lá há anos, sem acusação, nem julgamento, e submetidos a torturas. Se bem que o secretário de justiça(!) dos Estados Unidos, Alberto González informa que os "interrogatórios duros" com os prisioneiros não são tortura. Talvez ele deva recomenda à ONU para que longa exposição a temperaturas extremas, quentes ou frias, simulação de afogamento, humilhação sexual, privação do sono, alimentação forçada aos prisioneiros em greve de fome, sejam liberados como métodos de interrogatório lícito para as polícias de todo o mundo.

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Greve dos Municipários de Porto Alegre

Hoje houve nova passeata dos municipários de Porto Alegre, que estão em greve há alguns dias. Passaram fazendo barulho e congestionando o trânsito na Avenida Siqueira Campos, no final da tarde.
Li recentemente em outro blog, um texto atribuído ao jornalista Políbio Braga, cujo título é "A Greve dos Municipários de Porto Alegre é Política". E comentei, respondendo a outro comentário, sobre uma outra nota aqui no blog sobre a greve dos municipários, que toda greve que envolva entes estatais é, pelo menos em parte, política. Assim dizer que a greve dos municipários é política, é mais ou menos como dizer que colorado não pode torcer para o Grêmio, isto é, uma coisa relativamente óbvia. Acredito que o Políbio Braga queira dizer que o PT é que é o responsável pela greve, visando as eleições do ano que vem. Pode até ser verdade. Com a palavra as lideranças dos municipários. Mas, se for verdade que a greve seja instrumentalizada pelo PT, eu diria que é mérito do partido, que se torna importante para os grevistas, e que consegue impedir greves quando administra a prefeitura. E é sinal que os outros partidos fracassam nisso.
Se não for verdade a minha ilação, a partir do texto do Políbio, eu estou dando uma baita bola fora.
Se for verdade a minha ilação, mas falso que os municipários estejam sendo instrumentalizados pelo PT, aí é o Políbio que está dando "uma barrigada" no jargão jornalístico.
E não dá para esquecer que o próprio Políbio é um ente político bastante ativo aqui na capital. Ele faz parte desta amorfa frente anti-petista que existe na política gaúcha. E já foi secretário do ex-prefeito Collares na década de 1980.

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RCTV

E para uma emissora "fechada", como desinformou parte da grande mídia brasileira, até que a RCTV vai muito bem.
Como sabia qualquer um que não tivesse tomado contato com o assunto através da grande mídia brasileira, a RCTV está distribuindo parte de sua programação pelo YouTube, é o que informa a Folha Online. A Folha Online é parte do conteúdo exclusivo do Universo Online - UOL, e pertence ao grupo de comunicações brasileiro que publica a Folha de São Paulo. E como desinformar é o que importa, a manchete da Folha Online avisa que a RCTV "dribla" Chávez e mantém transmissões via Internet.
Ou seja, até este blog anda informando melhor que a Folha Online, pois já havia sido noticiado aqui que a RCTV NÃO seria fechada, mas teria cassado o seu direito de emitir sua programação pelo espectro de ondas concedido pelo Governo Venezuelano.
Será que o Paulo Henrique Amorim tem razão quando chama a grande mídia brasileira de conservadora e golpista?

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O Senado Brasileiro e o Governo Chávez

E leio no Diário Gauche que a Comissão de Relações Exteriores do Senado enviou mensagem ao Governo Venezuelano pedindo reconsideração sobre a cassação da concessão da RCTV.
Com a sutileza que lhe é característica o presidente Chávez informou que era mais fácil ao Brasil voltar a ser colônia portuguesa, que o Governo Venezuelano rever a concessão da RCTV. E aí os nossos presidentes do Senado e da Câmara se sentiram ofendidos, e reclamaram, gerando uma pequena crise diplomática.
Me parece que a Comissão de Relações Exteriores do Senado não deveria dar palpites de questões administrativas da Venezuela. Talvez pudesse encaminhar algo aos representantes brasileiros no recém inaugurado Parlamento do Mercosul. Mesmo assim a questão é complicada.
Podemos lembrar que recentemente a autoridade federal de comunicação dos Estados Unidos advertiu fortemente uma rede de lá por exibir o mamilo de um seio da cantora Janet Jackson em um intervalo do jogo final do campeonato daquele futebol deles.
E será que o Governo dos Estados Unidos não poderia tirar do ar a rede ABC, por exemplo, se seus executivos tivessem se envolvidos em um golpe de estado por lá. Ou o governo da França não poderia tirar do ar o Canal Plus (emissora de TV francesa) se esta tentasse derrubar o presidente francês?
Como diz o velho ditado, "quem fala o que quer, se arrisca a ouvir o que não quer".

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Educação no Rio Grande do Sul

Pegue-se uma notinha publicada no blog Geografia em Tudo, em que ele denúncia a precarização que o atual governo do estado está promovendo nas escolas públicas estaduais ao perseguir a redução de déficit público a qualquer preço, e insinuando que uma solução para esta precarização seria a municipalização das escolas públicas estaduais; e uma outra, do blog RS Urgente , comentando a greve dos municipários de Porto Alegre, e os problemas que as escolas públicas municipais estão enfrentando (embora a prefeitura tenha anunciado superávit no ano de 2006, por meio de não execução de parte do orçamento), sendo que Porto Alegre é o maior município do Rio Grande do Sul, e um dos maiores em arrecadação per capita, e veremos que, a continuar assim retrocederemos para a falta de escolas no pago.
Talvez a governadora e o prefeito estejam pensando que a educação do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre pode ser fornecida pela caridade das ordens católicas redentoristas, maristas, lassalistas e jesuíticas, que têm multicentenária tradição em ensino, e por alguma(s) igreja(s) protestantes abnegadas.
Juntos o novo jeito de governar, e a maneira de melhorar o que é preciso.

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