Linha Sutil
"Quando Lauryn Hill pede um jornalista negro para entrevistá-la ela, sem querer e sem saber, reforça a pergunta do cartunista Maurício Pestana que no portal de jornalismo "Comunique-se" lança: "onde estão os negros em sua redação?". E todos os que o respondem vão dizer o mesmo que diz a Globo, que diz o Kamel, que dizem todos os brancos. Ou seja, os negros não estão nesses espaços porque não se formaram para tal.
Ora, ora, ora, somente se você for negro é que você entenderá como funciona a linha quase invisível que gera separações entre negros e brancos neste país. Somente sendo negro para sentir o que é uma bolsa ser apertada ao seu lado, o que é um motorista de táxi ignorá-lo, o que é a curiosidade das pessoas em um avião para saber o que você faz da vida..."
Ora, ora, ora, somente se você for negro é que você entenderá como funciona a linha quase invisível que gera separações entre negros e brancos neste país. Somente sendo negro para sentir o que é uma bolsa ser apertada ao seu lado, o que é um motorista de táxi ignorá-lo, o que é a curiosidade das pessoas em um avião para saber o que você faz da vida..."
Marcadores: cotas, discriminação, políticas afirmativas, preconceito
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