domingo, fevereiro 28, 2010

Racismo: el mismo y diferente

Es difícil que se puedan hallar las huellas del racismo institucionalizado en Cuba. No está en las leyes del país ni en las prohibiciones escondidas (llámese decretos, adiciones de incisos a las directivas del Comandante en Jefe) que salen a última hora para amparar a los victimarios.
En la parte oriental de la isla por mucho tiempo se ha hablado, se habla, de Holguín con un ‘fuerte componente racista’ aludiendo quizás a su población mayoritariamente. Aquí en esta provincia las atrocidades han sido más disimuladas de lo que pudiéramos imaginar.
El caso de los presos comunes y políticos desbarata cualquier argumento. Es asombroso que siete de cada diez penados sean de la raza negra según una encuesta clandestina realizada por un grupo opositor en el año 2007. Y por otro lado, los testimonios son elocuentes.
Cuando maltratan a un preso la palabra negro aparece con la primera patada o porrazo. A Zapata Tamayo, en la prisión Provincial de Holguín siempre lo insultaron por ser negro y no saber darle las gracias a la revolución por ‘haberlo salvado de la ignominia’. Jorge Luis García Pérez Antúnez dijo en una entrevista que le hizo una emisora del sur de la Florida que el pasado 28 de diciembre escuchó de parte de un alto oficial de la policía política de Holguín los insultos racistas más grandes que el ha oído en su vida de luchador por los derechos civiles..
Combatir el racismo nunca va a ser un procedimiento retórico mientras un testimonio personal quede en pie.

Texto originário do blog Cruzar las Alambradas.

Desculpem o texto em espanhol, mas acho que é possível entender.

E neste caso, o autor não está falando do Texas, ou das masmorras brasileiras. Está falando de Cuba. Países tão diferentes, racismo semelhante. A semelhança na base dos três países? A exploração do trabalho escravo, com trabalhadores sequestrados na África.

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2 Comments:

Blogger Adir said...

Xenofobia em capítulos
OS VERDADEIROS "CANCROS" QUE PORTUGAL TEM DE ELIMINAR


Capítulo I - A guerra colonial

Nos anos 60 e meados de 70 Portugal, enfrentou uma guerra colonial, sobretudo nas ex-colónias portuguesas, Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. As outras colónias, nomeadamente Cabo Verde, Santo Tomé e Príncipe e Timor basicamente não houve, na prática, envolvimento bélico.
Os movimentos chamados de libertação foram financiados e treinados por potências que estavam interessadas nas matérias primas que essas terras possuiam e possuem. Portugal lutou mais de dez anos para manter um capricho salazarista, mas já se sabia que não passava de um sonho, irrealizável, de manter as ex-colónias debaixo da bandeira portuguesa.
Foram sacrificadas várias gerações que lutaram por uma causa perdida. Os melhores anos de vida de milhares de jovens foram destruidos e muitos morreram, outros ficaram mutilados e os restantes ainda hoje sofrem de stress pós-traumático.
O 25 de Abril de 1974 foi preparado por vários grupos de oficiais do quadro que, ao serviço do comunismo, derrubaram o governo de Marcelo Caetano e criaram uma Junta de Salvação Nacional. Se não fosse o facto de estarmos integrados na Europa, passaríamos de uma ditadura salazarista para uma ditadura do proletariado. O império soviético caiu e isso contribuiu fortemente para o desabamento do " COMUNISMO".
Criaram-se organizações semi-terroristas em Portugal que depois viraram partidos e, alguns deles, estão hoje no activo político e já fizeram parte de vários governos.
O golpe de estado de 25 de Abril de 1974 trouxe, por um lado, a esperança de uma vida melhor para os portugueses mas, por outro, atirou para o abismo cerca de um milhão de portugueses que viviam nas ex-colónias e que acreditaram nos políticos da época.
Os militares do golpe de estado foram os culpados do retorno desses portugueses que ficaram sem nada, e uma boa parte com idade que já nada poderia fazer para recomeçar a sua vida do ZERO. Inclusivamente, li uma carta do Vice-Almirante Rosa Coutinho, dirigida ao Camarada Agostinho Neto, dando-lhe instruções para que o MPLA começasse a matar os portugueses incluindo mulheres e crianças, para que eles se pusessem em debandada, pois teimavam em ficar em Angola e isso ia contra os ideais comunistas da União Soviética.
Hoje temos mais de 150 mil ex-combatentes, muitos mutilados, outros a dormirem nos passeios e em entradas de casas comerciais nas cidades, passando fome, frio e sem qualquer calor humano.
Os ex-combatentes hoje, são vistos pelos políticos como cidadãos de 2º classe que andaram na guerra colonial por imposição do governo da altura, e que agora os querem culpar dessa guerra como se tivesse sido eles, os ex-combatentes, os senhores da guerra.
Esta guerra colonial encheu os bolsos a muita gente nomeadamente aos militares do quadro, oficiais e sargentos, que se ofereciam para ir para as colónias, não para a guerra, mas apenas para se esconderem dentro de gabinetes com uns uisques e uns camarões à mistura e, como não podia deixar de ser, umas mulatinhas e negrinhas para aquecer o ambiente. Trabalhavam de manha à noite a contabilizar os mortos e os feridos e no dia 10 de Junho de cada ano, eram condecorados com cruzes de guerra e outras. A carne para canhão, que era o militar soldado, mal ganhava para os cigarritos e a comida não passava de arroz e massa que mais parecia cola que outra coisa. Em contrapartida, os oficiais e sargentos comiam e bebiam à grande e à francesa e ganhavam para um pezinho de meia que, no fim da comissão, dava para comprar uma casita, isto para os milicianos. Os do quadro enchiam as contas bancárias até dizer basta...
A carne para canhão era exactamente para isso mesmo. Nas colunas motorizadas ou apeadas, os oficiais e sargentos posicionavam-se a meio das colunas, por que sabiam que os "Terroristas" ou atacavam à rectaguarda ou à frente, que era para depois do ataque surpresa fugirem da linha de fogo.




Postado por Gringo http://gringo-mundoco.blogspot.com/

10:00 AM  
Blogger José Elesbán said...

...

12:46 AM  

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