Banrisul
E o grande assunto da semana passada foi o Banrisul, o Banco do Estado do Rio Grande do Sul.
Primeiro pelo desejo manifestado pelo Governo Estadual de se capitalizar pela via do banco estadual. Depois pelo depoimento do vice-governador, Sr. Paulo Feijó, à Comissão de Serviços Públicos da Assembléia Legislativa, onde o vice-governador fez acusações sobre irregularidades na condução do banco pelo atual presidente, sr. Fernando Lemos, que também foi o presidente do banco, no governo anterior.
A governadora Yeda Crusius assumiu afirmando que era necessário reduzir as despesas, e o déficit operacional do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em conseqüência disso, foram reduzidos cargos em comissão, e o governo estadual chegou a parcelar a folha do pagamento do funcionalismo para aqueles funcionários que ganhassem acima de determinado teto. Apesar da contenção de gastos que causou transtornos no transporte escolar de regiões rurais do estado, adiamento de aulas em determinados cursos da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, e a virtual paralisação do corredor de ônibus da Avenida Baltazar de Oliveira Garcia (e estes são os aspectos mais visíveis da contenção de gastos), o estado continua operando com déficit, e com dificuldade para cumprir com seus compromissos financeiros, incluindo a folha de salários.
Assim deve ter surgido o projeto de capitalizar o Estado, via Banco do Estado. Num primeiro momento o Banrisul lança ações para serem vendidas em Bolsa. Pelas notícias, o Governo do Estado e a diretoria do banco, esperavam angariar algo entre 800 milhões e 1 bilhão de reais, com o lançamento de um grande lote de ações preferenciais, sem direito a voto nas assembléias de acionistas do banco, mas com direito a receber dividendos quando o banco desse lucro. Este lançamento de ações permitiria ao banco se capitalizar, sem que o principal acionista, o Governo do Estado, precisasse investir no banco.
No segundo momento, o próprio Governo do Estado venderia parte das ações ordinárias, aquelas com direito a voto em assembléias de acionistas, também em bolsa, até um limite que lhe permitisse permanecer com o controle acionário do banco, pois há uma emenda constitucional que impede que o Banrisul seja privatizado, sem um plebiscito junto a população do estado. Dependendo do sucesso deste segundo movimento, o Governo do Estado poderia, ou não, ter um alívio no seu caixa. Segundo o noticiário, o Governo do Estado detém atualmente 99,4% das ações com direito a voto do Banrisul. Em texto publicado no jornal Correio do Povo, o atual presidente da Assembléia Legislativa do Estado, deputado Frederico Antunes, afirma que estes projetos não têm nenhum problema para sua aplicação imediata, podendo a diretoria do banco, e o Governo do Estado agirem neste sentido.
Primeiro pelo desejo manifestado pelo Governo Estadual de se capitalizar pela via do banco estadual. Depois pelo depoimento do vice-governador, Sr. Paulo Feijó, à Comissão de Serviços Públicos da Assembléia Legislativa, onde o vice-governador fez acusações sobre irregularidades na condução do banco pelo atual presidente, sr. Fernando Lemos, que também foi o presidente do banco, no governo anterior.
A governadora Yeda Crusius assumiu afirmando que era necessário reduzir as despesas, e o déficit operacional do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em conseqüência disso, foram reduzidos cargos em comissão, e o governo estadual chegou a parcelar a folha do pagamento do funcionalismo para aqueles funcionários que ganhassem acima de determinado teto. Apesar da contenção de gastos que causou transtornos no transporte escolar de regiões rurais do estado, adiamento de aulas em determinados cursos da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, e a virtual paralisação do corredor de ônibus da Avenida Baltazar de Oliveira Garcia (e estes são os aspectos mais visíveis da contenção de gastos), o estado continua operando com déficit, e com dificuldade para cumprir com seus compromissos financeiros, incluindo a folha de salários.
Assim deve ter surgido o projeto de capitalizar o Estado, via Banco do Estado. Num primeiro momento o Banrisul lança ações para serem vendidas em Bolsa. Pelas notícias, o Governo do Estado e a diretoria do banco, esperavam angariar algo entre 800 milhões e 1 bilhão de reais, com o lançamento de um grande lote de ações preferenciais, sem direito a voto nas assembléias de acionistas do banco, mas com direito a receber dividendos quando o banco desse lucro. Este lançamento de ações permitiria ao banco se capitalizar, sem que o principal acionista, o Governo do Estado, precisasse investir no banco.
No segundo momento, o próprio Governo do Estado venderia parte das ações ordinárias, aquelas com direito a voto em assembléias de acionistas, também em bolsa, até um limite que lhe permitisse permanecer com o controle acionário do banco, pois há uma emenda constitucional que impede que o Banrisul seja privatizado, sem um plebiscito junto a população do estado. Dependendo do sucesso deste segundo movimento, o Governo do Estado poderia, ou não, ter um alívio no seu caixa. Segundo o noticiário, o Governo do Estado detém atualmente 99,4% das ações com direito a voto do Banrisul. Em texto publicado no jornal Correio do Povo, o atual presidente da Assembléia Legislativa do Estado, deputado Frederico Antunes, afirma que estes projetos não têm nenhum problema para sua aplicação imediata, podendo a diretoria do banco, e o Governo do Estado agirem neste sentido.
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