Cerca de 21% da área das colônias israelenses foram confiscadas de palestinos, diz relatório
Pouco mais de 20% das áreas em que foram construídas as colônias israelenses na Cisjordânia ocupada são terrenos privados pertencentes a palestinos, segundo um relatório divulgado nesta terça-feira pela organização israelense de defesa dos direitos humanos B'Tselem.
O informe foi publicado no dia em que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu deve se reunir na Casa Branca com o presidente Barack Obama.
Os dois vão conversar sobre a eventual ampliação da moratória de 10 meses para as construções nas colônias, que o governo israelense ordenou em novembro e que expira no fim de setembro.
"Um total de 21% das áreas em que foram construídos 121 assentamentos e uma centena de postos avançados na Cisjordânia são terrenos que Israel reconhece como propriedade privada de palestinos", destaca a ONG.
"Os principias métodos utilizados por Israel são a requisição do terreno por necessidades militares, a declaração ou registro como terreno de Estado e a desapropriação por razões públicas", explica a B'Tselem.
O documento destaca que 300.000 israelenses vivem atualmente nas colônias na Cisjordânia, e outros 200.000 no setor oriental de Jerusalém conquistado e anexado por Israel em junho de 1967.
A anexação nunca foi reconhecida pela comunidade internacional, que considera Jerusalém Oriental um território ocupado.
Notícia da AFP, no UOL.
O informe foi publicado no dia em que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu deve se reunir na Casa Branca com o presidente Barack Obama.
Os dois vão conversar sobre a eventual ampliação da moratória de 10 meses para as construções nas colônias, que o governo israelense ordenou em novembro e que expira no fim de setembro.
"Um total de 21% das áreas em que foram construídos 121 assentamentos e uma centena de postos avançados na Cisjordânia são terrenos que Israel reconhece como propriedade privada de palestinos", destaca a ONG.
"Os principias métodos utilizados por Israel são a requisição do terreno por necessidades militares, a declaração ou registro como terreno de Estado e a desapropriação por razões públicas", explica a B'Tselem.
O documento destaca que 300.000 israelenses vivem atualmente nas colônias na Cisjordânia, e outros 200.000 no setor oriental de Jerusalém conquistado e anexado por Israel em junho de 1967.
A anexação nunca foi reconhecida pela comunidade internacional, que considera Jerusalém Oriental um território ocupado.
Notícia da AFP, no UOL.
Marcadores: assentamentos nos territórios ocupados, Cisjordânia, Israel, israelenses x palestinos, Palestina
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