De gigante a bode
De gigante a bode
O Citigroup, um de tantos símbolos americanos em derrocada, deve ser dividido em partes, por ordem do governo. Foi a manchete de "Wall Street Journal" e "Financial Times" no fim de semana, mas as fotos nas capas eram de outro ícone das finanças americanas, o ex-secretário do Tesouro de Bill Clinton, equivalente a ministro da Fazenda, Robert Rubin.
Nos perfis, "WSJ" e Bloomberg não se contiveram: "Após coletar US$ 115 milhões em vencimentos, ele deixa o Citi com sua estrela apagada" e "Sua carreira no Citi termina deixando US$ 20 bilhões de perdas". Já o "FT" apoiou Rubin, no texto "Gigante financeiro virou bode expiatório". A Slate relembrou como ele "escapou de culpa" pela crise, mesmo sendo, com Alan Greenspan, porta-bandeira dos derivativos.
Parte da coluna Toda Mídia, na Folha de São Paulo, de 12 de janeiro de 2009.
Marcadores: Citigroup, crise econômica, economia, Robert Rubin
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