Para poucos
Para poucos
O governo Lula homenageou anteontem o presidente Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), num jantar fechado e discreto na casa de Antônio Toffoli, advogado-geral da União. À mesa, além do próprio presidente e do anfitrião, estavam os ministros Dilma Rousseff, da Casa Civil, Tarso Genro, da Justiça, o ex-presidente José Sarney e Gilberto Carvalho, chefe-de-gabinete de Lula. Do STF foram os ministros Ricardo Lewandowski, Carlos Britto, Eros Grau e Carlos Alberto Menezes Direito.
EXAGERADO
"Foi uma forma de o presidente homenageá-lo sem aquela coisa formal", diz Toffoli, que hoje está no cargo que foi ocupado por Gilmar no governo de Fernando Henrique Cardoso. Coube ao anfitrião o discurso, em que disse que o ministro teve desempenho tal como advogado-geral que "deve ter economizado uns 100, 200 bilhões, até um trilhão" para o governo em ações na Justiça. "Ei, também não exagera!", disse Lula.
AUSENTE
O ministro Nelson Jobim, da Defesa, não foi ao jantar.
PRESENTE
Em determinado momento, Lula, Gilmar e os demais convidados fizeram silêncio e uma "corrente de pensamento positivo" para o vice-presidente José Alencar, que tinha cirurgia marcada para esta semana em São Paulo.
REPETECO
E Gilmar Mendes já conversou com o governador José Serra, de São Paulo, para fazer aqui o mutirão realizado no Rio de Janeiro pelo CNJ, o Conselho Nacional de Justiça, que libertou da prisão mais de 600 pessoas que já haviam cumprido pena ou que poderiam ter o benefício da liberdade provisória.
Trecho da coluna de Mônica Bérgamo, na Folha de São Paulo, de 18 de setembro de 2008.
Marcadores: Gilmar Mendes, Governo Lula, Lula, STF, Supremo Tribunal Federal
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