Crise
Desde a noite de sexta-feira vivo um momento de perplexidade. A questão toda é o que acontece no sistema de aviação civil do Brasil? A televisão e o portal do Universo Online falam de um motim dos controladores de vôo, que, em sua maioria, são sargentos da Força Aérea. Na noite de sexta para sábado, os controladores paralisaram suas atividades, segundo o que pude inferir, por causa da transferência de um deles, um líder do movimento reivindicatório dos controladores de Brasília para Santa Maria, aqui no centro geográfico do Rio Grande do Sul. O comandante da Aeronáutica quis deter os controladores, mas o presidente Lula, em viagem a Washington, nos Estados Unidos, mandou que ele voltasse atrás pois não havia controladores para substituir os detidos, era preciso negociar.
E aí tivemos as imagens pela televisão de pessoas espalhadas pelos aeroportos do Brasil, impedidas de irem para seus destinos, vítimas do transtorno.
O texto mais didático que pude ler até agora, foi do jornalista Kennedy Alencar, na Folha Online, no UOL. Ele fala efetivamente em um motim, mas que, afinal, foi uma maneira de fazer com que o Governo Federal se mexesse, e parasse de empurrar com a barriga, um problema que se arrasta desde o acidente com o boeing da Gol, no ano passado. Os controladores têm uma carga pesada de trabalho, sob enorme pressão, mas dentro da hierarquia militar, o cargo deles é de sargento. Talvez eles trabalhem sob mais pressão, e devessem receber mais que um tenente, mas eles não podem receber mais, pois isso criaria um problema hierárquico.
No sítio do Paulo Henrique Amorim, há diversas reflexões sobre a crise. No extremo, ele denuncia que o movimento dos controladores ajuda uma remota tentativa de golpe contra o Governo Federal. Ele lembra ainda que o jornal O Estado de São Paulo, apoiou o movimento civil-militar de 1964, é o único entre os grandes jornais do centro do país que chama os controladores de sargentos.
Certamente o presidente Lula, e o ministro Waldir Pires demoraram muito a lidar com a crise da aviação civil que se mostrou com a queda do avião da Gol. Agora talvez andem mais rápido com a questão.
E aí tivemos as imagens pela televisão de pessoas espalhadas pelos aeroportos do Brasil, impedidas de irem para seus destinos, vítimas do transtorno.
O texto mais didático que pude ler até agora, foi do jornalista Kennedy Alencar, na Folha Online, no UOL. Ele fala efetivamente em um motim, mas que, afinal, foi uma maneira de fazer com que o Governo Federal se mexesse, e parasse de empurrar com a barriga, um problema que se arrasta desde o acidente com o boeing da Gol, no ano passado. Os controladores têm uma carga pesada de trabalho, sob enorme pressão, mas dentro da hierarquia militar, o cargo deles é de sargento. Talvez eles trabalhem sob mais pressão, e devessem receber mais que um tenente, mas eles não podem receber mais, pois isso criaria um problema hierárquico.
No sítio do Paulo Henrique Amorim, há diversas reflexões sobre a crise. No extremo, ele denuncia que o movimento dos controladores ajuda uma remota tentativa de golpe contra o Governo Federal. Ele lembra ainda que o jornal O Estado de São Paulo, apoiou o movimento civil-militar de 1964, é o único entre os grandes jornais do centro do país que chama os controladores de sargentos.
Certamente o presidente Lula, e o ministro Waldir Pires demoraram muito a lidar com a crise da aviação civil que se mostrou com a queda do avião da Gol. Agora talvez andem mais rápido com a questão.
Marcadores: crise, crise aérea, politica, política
1 Comments:
O blog DESABAFO PAÍS vem batendo recorde de visitas depois que começou a falar sobre o suposto GOLPE que LULA poderá sofrer: Desde o final de 2002, a Mídia Conservadora e os partidos de Direita (PSDB, PFL, PPS e Cia.) vem tramando a queda do presidente Lula. Vamos relatar no blog, o que alguns jornalistas independentes descobriram a respeito do Golpe. Se você (como eu) é obrigado a ler a mídia conservadora (e golpista), o único antídoto é ler a mídia estrangeira e saber de toda trama contra o presidente metalúrgico. Quem são os jornalistas empenhados em instaurar o terror no País - A legião de colaboradores do Golpe de Estado se divide em três frentes diferentes na mídia: 1) Jornalistas da grande imprensa; 2) Blogueiros e articulistas "independentes"; 3) Formadores de opinião (analistas políticos, artistas, etc...). Você quer saber mais, acesse: http://desabafopais.blogspot.com. Matérias bombásticas. Um abraço, Daniel Pearl.
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