quarta-feira, abril 09, 2008

Fábrica de Preservativos na Amazônia

Eu ouvi a notícia pela primeira vez na Voz do Brasil de segunda-feira, 7 de abril. Informava que o governo brasileiro tinha montado uma fábrica de preservativos no estado do Acre, que usaria como insumo o látex produzido nos seringais da reserva Chico Mendes. Com o empreendimento o seringal, e conseqüentemente parte da floresta, seria preservado, e cerca de uma centena de trabalhadores fariam a fábrica funcionar, além destes mesmos trabalhadores poderem ter voz ativa na gestão da fábrica.
Como talvez dissesse o colunista da Folha de São Paulo José Simão, o Macaco Simão, uma fábrica estatal de camisinhas? Como vai se chamar? "Condonmbrás"? "Preserbrás"? "Preservabrás"? "Vênus-brás"? Afinal é uma estatal, e tempos atrás quase toda estatal de renome tinha este sufixo, "brás", no nome. Estão aí ainda a Petrobrás e a Eletrobrás para não me deixarem mentir.
Mas a notícia parece que passou batida pela nossa imprensa. Só vi menção à nova indústria na coluna Toda Mídia, da Folha de São Paulo, e só estava lá porque esta coluna é especializada em "rastrear" portais de notícia na Internet. A coluna, editada pelo Nelson de Sá, informava que a fábrica foi citada pela BBC, pelo Miami Herald, pelo Daily Telegraphy britânico, e pelo saite ambientalista Tree Hugger.
E embora o nome da indústria não seja claramente divulgado, o nome do produto, os preservativos, será "Natex", provável alusão ao látex a partir do qual é produzido.

Marcadores: