sexta-feira, junho 09, 2006

Fazenda Coqueiros

Dias atrás, eu critiquei aqui neste blog, a posição de um coronel da Brigada Militar, por que ele apareceu ao lado do dono da Fazenda Coqueiro, no município de Coqueiros do Sul, que estava e continua em litígio, com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, MST, querendo que a fazenda seja desapropriada, e os atuais proprietários defendendo seu direito à propriedade. Naquele “post”, eu critiquei o coronel por ele estar ao lado do proprietário e dizendo que os incêndios que aconteceram na fazenda eram culpa dos sem terra. Para ler, ou reler, aquele texto, este é o link: http://aindaamoscaazul.blogspot.com/2006/05/estado-burgurios-e-o-mst.html .

Ontem, no jornal Correio do Povo, saiu uma contraparte. A fazenda produz uma série de gêneros alimentícios, como soja, milho, leite e carne. Os líderes do MST concordaram que a fazenda até era produtiva, mas que seria muita terra para uma família só, e portanto, precisava ser desapropriada e dividida.

Bom, aí já estou considerando abuso. Segundo a palavra destas lideranças do MST, propsperar deve ser proibido, pois mesmo se a fazenda é produtiva, precisa ser desapropriada. Grosso modo, acho difícil que a fazenda, sendo dividida entre diversas famílias de sem terra alcance a produtividade que tem atualmente.

Este comentário vem a propósito de uma reportagem do Correio do Povo, que além das informações acima, diz que a polícia civil vai indiciar 495 pessoas, por diversos crimes, como furto, roubo e formação de quadrilha. 495 pessoas é um número muito grande de pessoas. Corre-se o risco do processo virar uma espécie de circo. E por outro lado, a tramitação deve ser longuíssima, levando anos até se esgotarem todas as instâncias de recursos.

Problemas, lutas, direitos, razões. Vida em sociedade.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Exmo Sr.Zealfredo, realmente temos aqui um grande blogleiro que só está escrevendo o que não sabe e que não viu o que não leu. A mídia em jornal é a mais afetada em questões referentes a ditos movimentos sociais. Sim, acredito que a única coisa que ainda nos protege nesse país é a lei e a Justiça e o estado democrático de Direito e que nos respalda são as decisões Judiciais que proibem atraves do Interdito Proibitório
as " sem -terras" de agirem em quaiqueres hipóteses, porém a cada ação onde, o direito de propriedade , garantido em tese pela nossa constituição, sofre atentado de " falta da SEGURANÇA JURÍDICA, onde, a BRIGADA MILITAR ,as vezes, para mostrar que ainda existe o 'estado', precisa deslocar 500,600 homens de (4) ou (5) cidades do estado,para retirar sem-terras que em tese não poderiam ter reenvadido tal " pequeno local no mapa do Brasil, gerando é claro ÔNUS a todos contribuintes gaúchos no que se diz , gasto em SEGURANÇA PÚBLICA,
por outro lado repousa ainda no depósito da BM , mais de 10 toneladas de cachaça, arroz importado, tudo pago atraves do INCRA RS, CONAB,MDA, mantenedores de bandidos.
Enquanto tivermos pessoas como o sr. que escreve sem saber absolutamente de 'nada" achando que os meios justificam os fins, sem ter noção de quanto se gastou em dinheiro público , através de deslocamento da Força Policial, bombeiros, Instituto de Pericias, para averiguar, os danos ambientais em matas nativas de conservação MÁXIMA, como incendios, ou abiegatos, etc. São muitas ocorrências policiais. Sim, é o estado cuidando de latifúndiarios sim! Vai nessa, que a área é só de uma pessoa, vai nessa. Vai se informar,primeiro antes de escrever asneirinhas.

10:45 AM  
Blogger José Elesbán said...

Muito bem, Sr. Paulo Guerra,
Está dado o seu recado. O curioso é que a asneirinha como o snhor chamou estava defendendo o seu direito de ter uma propriedade, uma vez que ela aparentemente é uma propriedade produtiva, quase uma agro-indústria.

1:39 AM  

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