Estado Burguês 2: A Brigada Militar, Os Latifundiários e o MST
O "post" anterior é um prólogo para comentar uma notícia velha, que foi publicada no jornal Correio do Povo, de 3 de maio de 2005, na página 3, e ilustrada com uma foto.
A notícia tem o título "Guerra atribui incêndio ao MST". Na foto aparecem Félix Guerra, o proprietário da fazenda Coqueiros, no município de Coqueiros do Sul, RS (Coqueiros do Sul foi emancipada do município de Carazinho), e o coronel da brigada militar, a policia militar do Rio Grande do Sul, comandante regional de policiamento da região do planalto, Waldir Cerutti.
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, MST, tem ocupado a fazenda Coqueiros, e tentado direcionar a área dela para reforma agrária. Nesse conflito, aconteceram incêndios que destruíram parte das benfeitorias da sede da fazenda. O proprietário, Félix Guerra, alega que o MST causou os incêndios. Os membros do MST negam. Aí é que entra a análise dos marxistas.
A reportagem informa que o coronel Cerutti, posicionado ao lado do Sr. Félix Guerra, como se associados fossem, "destacou as linhas de atuação do MST no local, afirmando que os sem-terra se envolveram em incêndios, furtos, danos e agressões a funcionários da fazenda". Ou seja, além de policiamento preventivo que é seu papel legítimo, segundo a reportagem, o coronel fez as vezes de polícia judiciária, promotor de justiça e juiz.
Um marxista diria "eis aí o estado a serviço da burguesia latifundiária!".
A notícia tem o título "Guerra atribui incêndio ao MST". Na foto aparecem Félix Guerra, o proprietário da fazenda Coqueiros, no município de Coqueiros do Sul, RS (Coqueiros do Sul foi emancipada do município de Carazinho), e o coronel da brigada militar, a policia militar do Rio Grande do Sul, comandante regional de policiamento da região do planalto, Waldir Cerutti.
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, MST, tem ocupado a fazenda Coqueiros, e tentado direcionar a área dela para reforma agrária. Nesse conflito, aconteceram incêndios que destruíram parte das benfeitorias da sede da fazenda. O proprietário, Félix Guerra, alega que o MST causou os incêndios. Os membros do MST negam. Aí é que entra a análise dos marxistas.
A reportagem informa que o coronel Cerutti, posicionado ao lado do Sr. Félix Guerra, como se associados fossem, "destacou as linhas de atuação do MST no local, afirmando que os sem-terra se envolveram em incêndios, furtos, danos e agressões a funcionários da fazenda". Ou seja, além de policiamento preventivo que é seu papel legítimo, segundo a reportagem, o coronel fez as vezes de polícia judiciária, promotor de justiça e juiz.
Um marxista diria "eis aí o estado a serviço da burguesia latifundiária!".
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