93 Suspeitos Mortos
A polícia do estado de São Paulo, desde o início dos ataques da bandidagem, na sexta-feira, dia 12, até ontem, dia 17, havia matado 93 suspeitos de envolvimentos com os ataques. A Lilian Witte Fibe na TV UOL, informa que um desses suspeitos recebeu um tiro no meio da testa. O atirador que deu esse tiro, se foi em meio a algum tiroteio, deve ter uma mira excelente!
Antes que o pessoal que acha que a busca de direitos humanos é uma maneira de evitar que a polícia livre os cidadãos de bem dos bandidos, cabe lembrar que suspeito não é réu convicto, e que nos países em que a pena de morte é admitida (entre os países chamados desenvolvidos, só Estados Unidos e Japão possuem pena capital), ela só é executada após o réu ser condenado por um juiz.
Outro dia, num saite dedicado ao exercício do direito, um advogado escreveu um texto reclamando que ele havia sido tratado como suspeito por membros da polícia militar aqui do Rio Grande do Sul. Ele é um advogado que gosta de andar com motos de grande cilindrada. O fato dele estar disposto a dar um passeio com sua moto, num final de semana, foi o que bastou para que a polícia o parasse, e o submetesse a uma revista, pois, como o policial falou para ele, "todo motoqueiro é suspeito".
Parece que o secretário de segurança de São Paulo, Dr. Paulo de Tarso, está tendo alguma dificuldade para identificar esses suspeitos mortos. Parece que há necessidade de sigilo nas investigações. Ou seja, não é tentativa de acobertar erros da polícia por ter matado algum inocente entre os 93 suspeitos, enquanto as notícias ainda estão quentes na mente de todos.
Ironia. O brasileiro Jean Charles gerou uma comoção no país, ao ser executado no metrô de Londres, em um aparente erro da polícia britânica. Se estivesse no estado de São Paulo por estes dias, pode ser que fosse morto como algum destes 93 suspeitos, e quase ninguém iria ligar. E algumas pessoas iriam dizer que direitos humanos é para defender bandido!
Antes que o pessoal que acha que a busca de direitos humanos é uma maneira de evitar que a polícia livre os cidadãos de bem dos bandidos, cabe lembrar que suspeito não é réu convicto, e que nos países em que a pena de morte é admitida (entre os países chamados desenvolvidos, só Estados Unidos e Japão possuem pena capital), ela só é executada após o réu ser condenado por um juiz.
Outro dia, num saite dedicado ao exercício do direito, um advogado escreveu um texto reclamando que ele havia sido tratado como suspeito por membros da polícia militar aqui do Rio Grande do Sul. Ele é um advogado que gosta de andar com motos de grande cilindrada. O fato dele estar disposto a dar um passeio com sua moto, num final de semana, foi o que bastou para que a polícia o parasse, e o submetesse a uma revista, pois, como o policial falou para ele, "todo motoqueiro é suspeito".
Parece que o secretário de segurança de São Paulo, Dr. Paulo de Tarso, está tendo alguma dificuldade para identificar esses suspeitos mortos. Parece que há necessidade de sigilo nas investigações. Ou seja, não é tentativa de acobertar erros da polícia por ter matado algum inocente entre os 93 suspeitos, enquanto as notícias ainda estão quentes na mente de todos.
Ironia. O brasileiro Jean Charles gerou uma comoção no país, ao ser executado no metrô de Londres, em um aparente erro da polícia britânica. Se estivesse no estado de São Paulo por estes dias, pode ser que fosse morto como algum destes 93 suspeitos, e quase ninguém iria ligar. E algumas pessoas iriam dizer que direitos humanos é para defender bandido!
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