Fatah e Hamas assinam acordo de reconciliação proposto pelo Egito
Ramala/Gaza, 14 out (EFE).- O movimento nacionalista Fatah e o grupo islâmico Hamas aprovaram um acordo de reconciliação para resolver a crise interna na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, o que abre o caminho para a realização de novas eleições palestinas.
"O acordo, já assinado, foi levado ontem ao Egito por Azam al-Ahmed (dirigente), depois de aprovado pelo Comitê Executivo do Fatah", disse à Agência Efe o deputado do movimento por Belém, Fayez Saqa.
Em nome do movimento islâmico, o deputado Ismail al-Ashkar confirmou que o acordo foi aprovado, mas ainda não foi assinado por seu grupo.
"Aceitamos em princípio, o conjunto da visão do acordo é aceitável para nós", disse Ashkar.
O pacto, alcançado com a mediação do Egito, busca colocar fim às rivalidades políticas internas desde que o Hamas ganhou as eleições de 2006 e expulsou de Gaza, um ano depois, as forças leais ao líder do Fatah e presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
O consenso entre estes dois movimentos é o eixo central do acordo, mas tanto Saqa quanto Ashkar concordaram em indicar que as outras 11 facções palestinas deverão assiná-lo também, para que entre em vigor.
"Entre 15 e 20 de outubro, cada facção terá que assiná-lo separadamente e, posteriormente, por volta do dia 25, depois do Eid al-Adha (Festa do Sacrifício), será anunciado no Cairo", disse o deputado islâmico.
O acordo foi negociado nos últimos meses por mediadores egípcios, e oferece um marco de reconciliação de aplicação imediata e até 28 de junho de 2010, quando devem acontecer eleições presidenciais e legislativas na ANP, demanda das duas partes durante as negociações.
Segundo a legislação palestina, o pleito teria que acontecer em 25 de janeiro.
Até que ocorram as eleições, cada um dos movimentos continuará governando a região sobre a qual atualmente têm controle - o Fatah na Cisjordânia e o Hamas em Gaza -, mas um alto comitê conjunto das facções presidido por Abbas coordenará as políticas nos dois territórios e intermediará em qualquer disputa.
Sobre o controle das fronteiras de Gaza, outro assunto delicado, porque há dois anos estão sob bloqueio israelense e egípcio, o acordo prevê que uma força conjunta de 3 mil homens assuma a tarefa.
Instrutores egípcios e de outros países árabes ficarão responsáveis por treinar esse novo contingente, que, no entanto, não substituirá a força executiva criada pelo Hamas e com a qual exerce o controle do território.
Até as eleições, forças da ANP retornarão a Gaza gradualmente, explicaram as fontes.
Notícia da EFE, no UOL.
"O acordo, já assinado, foi levado ontem ao Egito por Azam al-Ahmed (dirigente), depois de aprovado pelo Comitê Executivo do Fatah", disse à Agência Efe o deputado do movimento por Belém, Fayez Saqa.
Em nome do movimento islâmico, o deputado Ismail al-Ashkar confirmou que o acordo foi aprovado, mas ainda não foi assinado por seu grupo.
"Aceitamos em princípio, o conjunto da visão do acordo é aceitável para nós", disse Ashkar.
O pacto, alcançado com a mediação do Egito, busca colocar fim às rivalidades políticas internas desde que o Hamas ganhou as eleições de 2006 e expulsou de Gaza, um ano depois, as forças leais ao líder do Fatah e presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
O consenso entre estes dois movimentos é o eixo central do acordo, mas tanto Saqa quanto Ashkar concordaram em indicar que as outras 11 facções palestinas deverão assiná-lo também, para que entre em vigor.
"Entre 15 e 20 de outubro, cada facção terá que assiná-lo separadamente e, posteriormente, por volta do dia 25, depois do Eid al-Adha (Festa do Sacrifício), será anunciado no Cairo", disse o deputado islâmico.
O acordo foi negociado nos últimos meses por mediadores egípcios, e oferece um marco de reconciliação de aplicação imediata e até 28 de junho de 2010, quando devem acontecer eleições presidenciais e legislativas na ANP, demanda das duas partes durante as negociações.
Segundo a legislação palestina, o pleito teria que acontecer em 25 de janeiro.
Até que ocorram as eleições, cada um dos movimentos continuará governando a região sobre a qual atualmente têm controle - o Fatah na Cisjordânia e o Hamas em Gaza -, mas um alto comitê conjunto das facções presidido por Abbas coordenará as políticas nos dois territórios e intermediará em qualquer disputa.
Sobre o controle das fronteiras de Gaza, outro assunto delicado, porque há dois anos estão sob bloqueio israelense e egípcio, o acordo prevê que uma força conjunta de 3 mil homens assuma a tarefa.
Instrutores egípcios e de outros países árabes ficarão responsáveis por treinar esse novo contingente, que, no entanto, não substituirá a força executiva criada pelo Hamas e com a qual exerce o controle do território.
Até as eleições, forças da ANP retornarão a Gaza gradualmente, explicaram as fontes.
Notícia da EFE, no UOL.
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