Carnaval na Bahia
Desculpem alguma suscetibilidade ferida.
Via Olho-Dínamo.
Via Olho-Dínamo.
Marcadores: Bahia, Carnaval na Bahia, discriminação, preconceito, racismo, Salvador, violência policial
posted by José Elesbán at 12:28 AM
5 Comments:
Zé, desculpa se eu estiver um pouco "amarga" nos meus comentários hoje.Talvez não esteja nos meus melhores dias de humor... Mas não entendi, a crítica é para a discriminação racial no carnaval, ou para a atuação da brigada militar no carnaval? Ou para os dois? Se o vídeo é verdadeiro, deveria ser levado aos autoridades competentes para punir os policiais, mas como vimos somente a hora da ação da polícia e não o que gerou essa ação, fica complicado. Não entendi aquela hora do "navio negreiro", onde mostra uma loira se divertindo, todo o mundo sabe que o carnaval da Bahia e do Nordeste, virou festa de turista! Não tô boa hoje, deve ser isso, mas achei o vídeo meio apelativo.
Desculpa, a talvez grosseria mas é a minha opinião. abraços
Hoje não tá dando não, vou sair da frente do computador pq estou com um mau humor do cão! Tô me sentindo completamente intolerante agora! brincadeirinha!!
Eu acho que a intenção do autor era criticar um certo "apartheid social" existente mesmo no Carnaval bahiano, pois segundo dados do IBGE, a população negra e mestiça do estado da Bahia é de cerca de 80%. Mas mesmo no Carnaval, uma festa supostamente democrática, popular, os 20% brancos, mais os turistas também brancos ficam isolados pelas cordas dos trios elétricos exclusivos para quem pagou abadás.
Acho que a violência em si é apenas ilustração, de como também são os negros e mulatos que apanham, mesmo que apareça um policial negro no vídeo. Como o vídeo não mostra o contexto não dá para saber se as atitudes violentas dos policiais são explicáveis ou arbitrárias. Assim, eu tomo como ilustração.
Mas esta é a minha interpretação. Creio que para uma interpretação real, real mesmo, tenhas que consultar o cara que colocou o vídeo no YouTube (que não sou eu).
Mas o carnaval (e a sociedade) baiano há muito tempo tem estas características.
Tive um professor que morou dois anos em Salvador e contava coisas muito interessantes sobre a separação racial que existe por lá, como igrejas freqüentadas majoritariamente por brancos e outras por negros.
Mas a teoria do Carnaval Racista vale para Recife, onde não existe abadá?
Leonardo,
É uma boa pergunta. Eu não sei. Seria o caso de pesquisar.
Eu vi este vídeo, aparentemente feito por um baiano, em outro blog.
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