Pinochet, Uma Unanimidade
O general Pinochet conseguiu uma rara unanimidade entre os cartunistas dos jornais brasileiros que pude ler nos últimos dois dias.
A morte dele foi tratada ou como uma celebração, por exemplo, um cartum mostrava um túmulo com uma coroa de flores com a incomum inscrição "Já Vai Tarde!". Outra o mostrava sendo recebido no inferno.
Via de regra, cartunistas não gostam de ditadores, pois ditadores costumam podar o trabalho dos cartunistas, então não é estranha esta unanimidade.
Alguns jornais informam nos longos obituários e análises a respeito de Pinochet que ele teria dito que estava com a consciência tranquila, que tinha feito o que devia fazer. Talvez ele realmente estivesse convencido disso.
Mas para muitas outras pessoas ele deixou um rastro de sangue, exatamente como a charge da Folha de hoje, copiada abaixo. Inclusive para este que escreve.
Primeiro foi uma série de assassinatos, torturas e exílios, no momento do golpe, em 1973. Depois mais prisões e expatriamentos por conta das reformas econômicas feitas a ferro e fogo, no final dos anos 1970. Reformas estas tão louvadas por alguns economistas que supostamente geraram a pujança econômica do Chile de hoje.
A morte dele foi tratada ou como uma celebração, por exemplo, um cartum mostrava um túmulo com uma coroa de flores com a incomum inscrição "Já Vai Tarde!". Outra o mostrava sendo recebido no inferno.
Via de regra, cartunistas não gostam de ditadores, pois ditadores costumam podar o trabalho dos cartunistas, então não é estranha esta unanimidade.
Alguns jornais informam nos longos obituários e análises a respeito de Pinochet que ele teria dito que estava com a consciência tranquila, que tinha feito o que devia fazer. Talvez ele realmente estivesse convencido disso.
Mas para muitas outras pessoas ele deixou um rastro de sangue, exatamente como a charge da Folha de hoje, copiada abaixo. Inclusive para este que escreve.
Primeiro foi uma série de assassinatos, torturas e exílios, no momento do golpe, em 1973. Depois mais prisões e expatriamentos por conta das reformas econômicas feitas a ferro e fogo, no final dos anos 1970. Reformas estas tão louvadas por alguns economistas que supostamente geraram a pujança econômica do Chile de hoje.
1 Comments:
"El tirano murió, Allende vive"
ou ainda
"Compañero Presidente. Presente, ahora y siempre."
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