O método tucano de governar
Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 635
. Em Ponte Nova, cidade a 180 quilômetros de Belo Horizonte, morreram 25 pessoas numa rebelião numa delegacia de polícia em que havia o dobro dos presos que a lotação comportava.
. O governador Aécio Neves não deu uma única palavra.
. Trancou-se no palácio, despachou com o Secretário de Segurança e fechou o bico.
. É a mesma tecnologia do presidente eleito José Serra que até hoje não abriu o bico para emitir um monossílabo a respeito da tragédia da Linha 4 do metrô, em que morreram seis pessoas.
. É o método tucano de governar: quando há problema, fingir-se de morto.
Do Conversa Afiada, via Blogoleone.
Marcadores: Blogoleone, Conversa Afiada, Governo Aécio
posted by José Elesbán at 2:07 AM
4 Comments:
É o mesmo método dos blogs de esquerda: omissão total e incondicional aos fatos que não lhe interessam, como o mensalão arrecadado das estatais petistas.
Caro Maia,
Acho que precisas desenvolver melhor teu argumento. Blogs, sejam de esquerda, sejam de direita, não são governos, então vão responder pelo que publicam, não pelo que o governo faça.
Com relação ao que chamas de mensalão, se sabes mais que a Procuradoria Geral da República, deves ajudá-la, pois nestes dias o STF está verificando se aceita as denúncias do que o ex-deputado Roberto Jefferson chamou de mensalão e a grande imprensa comprou.
Prezado Zé, não foi apenas a grande imprensa que "comprou" o mensalão, o STF, sendo que 5 ministros foram indicados por Lula, também. Se a gente tirasse os gerentes da grande mídia e colocasse em seu lugar os blogueiros alternativos de esquerda, o povo brasileiro nem ia saber que estava sendo denunciado Zé Dirceu. O silêncio é absoluto. Apenas o Mino Carta que insiste em duvidar do induvidoso é que se manifestou. Impressionante.
Os réus estão sendo processados. A culpa deles ainda não está definida.
Ainda que sejam culpados, não será necessariamente necessário que isto indique a existência de "mensalão", mas de caixa 2, financiamento ilícito de campanha, e desvio de verbas.
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