Do Blog do Luís Nassif: o México e a Lição de Casa
O México e a lição de casa
Uma das melhores contribuições do trabalho FIESP-IEDI foi a desmistificação da chamada “lição de casa” em cima do que ocorreu no México.
O país fez tudo o que foi solicitado. Pré-pagou a dívida externa, conseguiu ser “investment grade” em 2002, conseguiu uma notável redução na relação dívida/PIB, derrubou a inflação, os juros... e não cresceu.
Hoje em dia, o México tem juros básicos de 7,2% ao ano, risco de 120 pontos, inflação de 3,5%. De 1998 a 2004, o PIB industrial caiu de 256 bi de pesos para 176 bi; enquanto o consumo saltava de 50 bi de peso para 139 bi.
A indústria teve queda de 0,1% em 2002, 0,2% em 2003. alta de 4,2% em 2004 e de apenas 1,6% em 2005. De 1994 a 2002 o PIB mexicano cresceu a 3% ao ano; de 2002 a 2006, depois que se tornou “investment grade”, o crescimento foi de 3,1% ao ano.
Esse levantamento desmonta o discurso reiterado do Banco Central de que as bases para o crescimento estão asseguradas com a melhoria dos fundamentos, a perspectiva do “investment grade”, e a redução dos juros.
Com o livre fluxo de capitais e o câmbio apreciado, só sobreviveram no México as “maquiadoras”. No Brasil, o câmbio só permitirá a sobrevivência de maquiadoras, que dependem fortemente de importações dos principais componentes.
http://z001.ig.com.br/ig/04/39/946471/blig/luisnassif/2006_12.html#post_18717570
Uma das melhores contribuições do trabalho FIESP-IEDI foi a desmistificação da chamada “lição de casa” em cima do que ocorreu no México.
O país fez tudo o que foi solicitado. Pré-pagou a dívida externa, conseguiu ser “investment grade” em 2002, conseguiu uma notável redução na relação dívida/PIB, derrubou a inflação, os juros... e não cresceu.
Hoje em dia, o México tem juros básicos de 7,2% ao ano, risco de 120 pontos, inflação de 3,5%. De 1998 a 2004, o PIB industrial caiu de 256 bi de pesos para 176 bi; enquanto o consumo saltava de 50 bi de peso para 139 bi.
A indústria teve queda de 0,1% em 2002, 0,2% em 2003. alta de 4,2% em 2004 e de apenas 1,6% em 2005. De 1994 a 2002 o PIB mexicano cresceu a 3% ao ano; de 2002 a 2006, depois que se tornou “investment grade”, o crescimento foi de 3,1% ao ano.
Esse levantamento desmonta o discurso reiterado do Banco Central de que as bases para o crescimento estão asseguradas com a melhoria dos fundamentos, a perspectiva do “investment grade”, e a redução dos juros.
Com o livre fluxo de capitais e o câmbio apreciado, só sobreviveram no México as “maquiadoras”. No Brasil, o câmbio só permitirá a sobrevivência de maquiadoras, que dependem fortemente de importações dos principais componentes.
http://z001.ig.com.br/ig/04/39/946471/blig/luisnassif/2006_12.html#post_18717570
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