Acerca de Hugo Chávez
Com relação ao "post" anterior, que é uma reprodução do ex-deputado Almino Afonso, publicada na Folha de São Paulo de hoje, dia 15 de janeiro, não é que eu seja primariamente contra o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Pelo contrário, nutro simpatias por ele. Achei uma loucura tentarem depô-lo num golpe de estado há 4 anos atrás.
Contudo, o modus operandi de Chávez está se tornando mais e mais como os nossos típicos ditadores latino-americanos, com a ressalva de que ele não pode ser chamado ditador até o momento pois venceu três eleições, que estiveram sob observação internacional, bem como um plebiscito que pretendia tirá-lo do cargo. Além disso, ao contrário dos nossos ditadores típicos (ditadores típicos: Stroessner, Trujillo, Somoza, Pinochet, ...), ele está aplicando os lucros das vendas de petróleo em melhorias para as populações de mais baixa renda da Venezuela, com programas de saúde e alfabetização.
Mas assusta ele ficar nomeando e demitindo ministros aparentemente ao seu bel prazer, e todos terem que ficar obedecendo "ao chefe", para se manterem em suas funções. Me assustou principalmente nos últimos dias a demissão do vice-presidente Vicente Rangel, um homem que fez junto com ele a travessia desde o golpe fracassado de 2002. Também me assusta o encaminhamento para que ele possa se reeleger indefinidamente. Chávez está se colocando em tentação. Concordo com os "pais fundadores" dos Estados Unidos, "o poder corrompe, e o poder absoluto, corrompe absolutamente". E não será por uma falha de caráter de Chávez, mas sabe-se como o poder é sedutor: alguém para anotar o que você diz, alguém para lhe abrir a porta, alguém para lhe ler as correspondências, tapetes vermelhos, coquetéis, ... Quem não gosta disso?
Até agora o presidente Chávez tem se comportado como um democrata, mas ele está se colocando em tentação. A missão de tornar a Venezuela um país melhor para a maioria dos venezuelanos é uma tarefa grande demais, para ser deixada para apenas um homem.
Contudo, o modus operandi de Chávez está se tornando mais e mais como os nossos típicos ditadores latino-americanos, com a ressalva de que ele não pode ser chamado ditador até o momento pois venceu três eleições, que estiveram sob observação internacional, bem como um plebiscito que pretendia tirá-lo do cargo. Além disso, ao contrário dos nossos ditadores típicos (ditadores típicos: Stroessner, Trujillo, Somoza, Pinochet, ...), ele está aplicando os lucros das vendas de petróleo em melhorias para as populações de mais baixa renda da Venezuela, com programas de saúde e alfabetização.
Mas assusta ele ficar nomeando e demitindo ministros aparentemente ao seu bel prazer, e todos terem que ficar obedecendo "ao chefe", para se manterem em suas funções. Me assustou principalmente nos últimos dias a demissão do vice-presidente Vicente Rangel, um homem que fez junto com ele a travessia desde o golpe fracassado de 2002. Também me assusta o encaminhamento para que ele possa se reeleger indefinidamente. Chávez está se colocando em tentação. Concordo com os "pais fundadores" dos Estados Unidos, "o poder corrompe, e o poder absoluto, corrompe absolutamente". E não será por uma falha de caráter de Chávez, mas sabe-se como o poder é sedutor: alguém para anotar o que você diz, alguém para lhe abrir a porta, alguém para lhe ler as correspondências, tapetes vermelhos, coquetéis, ... Quem não gosta disso?
Até agora o presidente Chávez tem se comportado como um democrata, mas ele está se colocando em tentação. A missão de tornar a Venezuela um país melhor para a maioria dos venezuelanos é uma tarefa grande demais, para ser deixada para apenas um homem.
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